quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Bonenkai do Urizun - 2012


Dia 8/12/2012 realizamos o bonenkai do Urizun, com muita comida, bebida e karaokê, no Restaurante Hikaru (Vila Carrão). Compareceram cerca de 35 pessoas, incluindo ex-bolsistas de diferentes gerações, bolsistas recém-chegados e amigos.






No repertório, predominaram as músicas de... Okinawa! Claro, pois um ponto em comum é que todos conhecem e gostam das músicas de Uchina, que sempre trazem boas lembranças. Mas a música mais animada foi "Yaa kachimine", a versão em uchinaguchi do "Ai se eu te pego", que foi apresentada no 1º Sekai Wakamono Uchinanchu Taikai.






Para muitos bolsistas, ir ao karaokê é algo que lembra muito o tempo passado em Okinawa. Durante a bolsa, ir ao karaokê é bastante comum, já que em Okinawa (e no Japão) existem vários. Leia abaixo os depoimentos de duas bolsistas:

 Luzia Miyuki Teruya, bolsista de Naha-shi em 2009:

A primeira vez que fui para um karaokê em Okinawa foi no dia do bônenkai do pessoal da prefeitura de Naha. Fomos num daqueles karaokês com nomihôdai (bebida a vontade), como na época não bebia muito fiquei só no suquinho e nos refrigerantes. Lembro que um pouco antes de voltar para o Brasil, como eu gostava muito de karaokê, eles me levaram de novo e um dos funcionários da prefeitura (que era muito quietinho) soltou a franga. Depois também fui com o pessoal da Ryudai em um karaokê que ficava para aqueles lados, era bem mais barato, mas não tinha nomihôdai...rsrsrs

Mariana Oshiro, bolsista de Kitanakagusuku em 2011:

Antes de ir a Okinawa, eu nunca tinha ido a um karaokê e também não conhecia muitas canções em nihongo, apenas “shima uta” e “asadoya yunta”, que ouço meu pai tocar desde criança. Na primeira vez que estive em um karaokê, fiquei surpresa com a estrutura da sala e do sistema de atendimento super prático: menu automático de músicas, máquinas de bebida “self-service” e interfone através do qual pedíamos “biru” e “papas fritas”! Tudo projetado para você passar horas e horas com seus amigos, sem ver o tempo passar...Tive a sorte de conseguir a bolsa no mesmo ano do Willy, peruano, supercarismático e da família Azama, que tem a arte correndo nas veias. Com ele, conheci e aprendi a amar Begin, HY e várias canções tradicionais e atuais.O karaokê é um dos principais pontos de encontro dos okinawanos (e, acredito que dos japoneses em geral). Foi, sem dúvida alguma, onde vivi as noites mais divertidas durante a bolsa! Foi em um karaokê que a amizade entre os bolsistas começou a se consolidar nas primeiras semanas, foi lá que celebramos muitos aniversários, formaturas e despedidas.Após retornar ao Brasil, estive novamente em um karaokê com os ex-bolsistas, no bairro da Liberdade. E então foi a hora de ficar surpresa de novo ao descobrir que aqui no Brasil havia muitos karaokês com a mesma estrutura e mesmo sistema de atendimento! Por um lado fiquei superfeliz em reviver aqueles momentos divertidos – entrar na sala fechada com sofás, caixas de som e o menu automático sobre a mesinha central foi como passar por um portal mágico que me levou de volta a okinawa em um segundo. Por outro lado, senti vergonha de mim mesma por descobrir que nada daquilo era novidade para os demais... rsrsrs


Fotos do bonenkai: Tetsuo Higa e Mayumi China

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